quarta-feira, 27 de julho de 2011

SOBRE GAYS.


Pois é amigos...O ser humano é algo bastante interessante e sua sexualidade cada dia mais uma incógnita. Quando nasce um bebê, o pai orgulhosamente brada "é homem!".

Claro que devemos lembrar que o pai do Clodovil e da Roberta Close devem ter dito a mesma coisa nesse sagrado momento da anunciação do nascimento. Hoje em dia sabe-se cada dia mais cedo o sexo de uma criança através de exames cada dia mais banais, porém sabe-se cada vez menos sobre o que vai acontecer futuramente. Afinal, o que importa de fato? Queremos nos orgulhar de um filho ou de um irmão ou de um amigo pela preferência sexual dele ou por ele ser um bom sujeito?
- "Ah, Psicopata... mas você não ia querer um filho viado!", alguém pode dizer. Talvez eu realmente não quisesse. Não pelo fato dele ter a predileção por 'sentar na boneca', mas pelo mundo hostil que ele encontraria por gostar disso. A sexualidade humana mostra-se desde pequeno. Existem crianças que a gente já diz brincando : " tem pai que é cego!". E é a mais pura verdade.

Você pode até mesmo induzir (sim, induzir) o seu filho ou a sua filha a gostar sexualmente do sexo oposto. O que você não sabe é no que isso pode acarretar. É preciso entender que existem homem e mulher sim, mas que esse papo de que obrigatoriamente um tem que se acasalar e/ou ter gosto sexual por um ou por outro, é puro papo radical.

A reprodução humana é uma coisa. A preferência sexual é outra. Somente homens podem fecundar uma mulher. Não há como um homem fecundar outro homem nem uma mulher fecundar a outra. E com base no velho papinho de que "sexo é feito para a reprodução" foi que a santa igreja botou na sua cabeça e na de bilhões de pessoas de que é feio e sujo ter relação sexual com um ser do mesmo sexo.

Eu pergunto: qual o problema? É preciso que se entenda que sexo é uma busca do prazer antes de qualquer coisa. Alguns gostam de relacionar o sexo com o amor, legal...
Mas, e qual então o problema em um homem fazer sexo com outro homem quando esse o ama? Ou um homem não pode amar outro homem? Não ama o filho ao pai e vice versa?

O problema é realmente o preconceito. E repito, meramente religioso e desprovido de argumentação sustentável. Alguns gostam de ter amigos gays e dizem que 'não tem problemas com gays', mas chegam a rosnar quando se acena a possibilidade de ter um na própria família. O preconceito contra o gay é ainda mais maldito que o racial.

O negro não é reprimido dentro do próprio lar. O gay é posto pra fora de casa. É renegado pelo pai e pelo irmão machão. Mulheres em geral adoram ter um amigo gay, mas comumente também não querem ter um gay dentro de casa.

Enquanto a igreja não parar de querer impor ao psiquismo humano coisas que ela mesmo nunca compreendeu, nós não teremos paz, pois não damos paz ao nosso semelhante. O bicho homem, independente de seu gosto sexual merece e precisa urgentemente ser respeitado antes que seja tarde demais.

É inútil que saiamos gritando, clamando por paz na Terra se fechamos nossa porta para um homem que sabemos ter um 'namorado' ou para uma mulher que nos acostumamos a chamar de sapatão.

Ora, vocês são chamados de sujos e impuros pelos padres, pastores e demais religiosos ligados ao cristianismo. E isso não sou eu que estou dizendo.

Saibam que lá dentro é onde o povo aprende a ter ódio de vocês. É dentro das igrejas, local onde deveriam aprender a verdadeira moral de Jesus que é amar ao próximo como a si mesmo assim como ele nos amou, que ensinam às nossas crianças desde pequeninas que ser gay é feio, sujo, é pecado e tudo o mais de ruim... É dentro das igrejas que se desenvolve a culpa. É lá dentro que brota o preconceito e se rega a semente da segregação.

Um dia as igrejas em geral vão pagar muito caro pelo mal que fez e faz ao mundo a cada vez que se mete onde não é chamada.

O mundo é gay? não sei...mas é bom que se saiba que é direito do mundo ser gay.

E esse direito não pode ser roubado por ninguém. Nem mesmo por uma igreja mesquinha e preconceituosa.

Obs: “Delírios de um Psicopata” é um Blog livre, sem preconceitos e que não apóia qualquer tipo de discriminação nem incita qualquer tipo de violência.

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